Audiologia


O Audiologista é o fonoaudiólogo especialista que se dedica ao estudo do sentido AUDIÇÃO, desde a recepção das ondas sonoras pelo ouvido até o completo processamento das informações auditivas pelo córtex do sistema nervoso central, dedicando-se, pois ao estudo da anatomia, da fisiologia, da neurofisiologia e das patologias de todo o aparelho auditivo. Este profissional sem dúvida é o mais capacitado para diagnosticar, atestar e tratar os distúrbios da audição e suas consequências no dia-a-dia do indivíduo por eles acometido, daí o porque vem sendo muito requisitado na esfera do poder judiciário para que realize perícias nas questões que envolvem a audição, pois para o judiciário não basta saber que há lesão e o seu grau, é fundamental para a decisão do Juiz saber de que forma aquela lesão afeta a vida do cidadão. O Audiologista é por vezes confundido com o Otorrinolaringologista que é o especialista que se dedica ao estudo do ouvido, não tendo seu espectro de estudo ampliado para todos os aspectos do sentido da audição, seu processamento e suas influências no processo de linguagem e comunicação humana. O Audiologista realiza exames audiológicos e otoneurológicos (audiometria tonal limiar, audiometria vocal, índice de reconhecimento de fala, imitânciometria acústica, provas de função tubária, teste de reflexos neurológicos estapedianos, emissões otoacústicas transientes e evocadas por produto de distorção, audiometria de tronco encefálico, potenciais evocados de curta, média e de longa latência, monitoração transoperatória em neurocirurgias, vídeonistagmografia comum e infravermelha, vectoeletronistagmografia, rinometria acústica, exames de processamento auditivo central [avaliação de como o sistema nervoso central está processando a audição], dentre outros) para verificar se a função auditiva dos pacientes está normal ou se apresenta algum tipo de problema. Nesta área, o Fonoaudiólogo especialista em audiologia, realiza diagnósticos, prognósticos e estabelece tratamentos ou auxilia no estabelecimento de condutas de outros profissionais da área da saúde tais como pediatras, otorrinolaringologistas, neurologistas, neurocirurgiões, geriatras, clínicos gerais e outros. O audiologista também se dedica ao estudo de física, acústica e psicoacústica, fundamentais para que possa compreender o funcionamento eletrônico complexo das próteses auditivas, o que o habilita a selecionar, ajustar, regular e adaptar aparelhos auditivos de forma precisa, para corrigir a função auditiva afetada por diferentes graus e formas de lesões, de pessoas em todas as faixas de idade a partir dos primeiros meses de vida. Este profissional deve ser consultado regularmente, desde os primeiros dias de vida, onde é realizada uma avaliação da capacidade auditiva do bebê ao nascimento, posteriormente ao completar 1 ano de vida, e ao entrar em idade escolar, ou quando apresentar quaisquer sintomas como dor, sensação de ouvido tapado, tonturas, zumbidos (chiado), estalos, e dificuldades para ouvir. A otoneurologia se dedica a diagnósticos relacionados à função vestibular que participa do controle do equilíbrio do indivíduo, área de fusão entre a fonoaudiologia, otorrinolaringologia e neurologia, cujas doenças desse sistema são popularmente conhecidas como "labirintires". Juntamente com o Otorrinolaringologista, o audiologista, participa da cirurgia de implante coclear (dispositivo eletrônico implantado no nervo da audição) fazendo exames antes e depois do implante pra saber se o paciente reagiu bem ao aparelho, indicando ao Otorrino aonde colocar o aparelho na orelha do paciente. O audiologista pode também fazer a monitoração de pacientes em coma, auxiliando no prognóstico destes pacientes, realiza exames eletrofisiológicos da audição para auxiliar no processo de diagnóstico de morte encefálica, e pode realizar monitoração da ototoxicidade* ao paciente quando em uso de certas medicações como é o caso do uso dos antibióticos conhecidos como aminoglicosídios (amicacina, arbecacina, gentamicina, canamicina, azitromicina, neomicina, netilmicina, paromomicina, rodostreptomicina, estreptomicina, tobramicina e apramicina e as antraciclinas - utilizadas em quimioterapias). Este profissional é fundamental em todos os níveis de atenção à saúde, desde a atenção básica, passando pela média até a alta complexidade.
  • Ototoxicidade: danos progressivos nas células sensoriais do sentido da audição e do equilibrio no ouvido interno: podem resultar em ataxia (andar desequilibrado), vertigens; surdez temporária ou permanente.

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um comentário:

  1. Quem se apaixona,nunca mais esqueçe...Estudar AUDIOLOGIA DÁ PRAZER...Tudo é agil,e muito fácil.
    Entre nessa onda você também.

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